DESTAQUE

segunda-feira, 19 de março de 2012

Como lidar com o assunto de que está há um tempo desempregado, numa entrevista de emprego

É importante ser direto e explicar o que aconteceu, se foi demitido ou se seu emprego anterior não mais servia. É muito importante que você seja verdadeiro, porque o mercado é “pequeno” e as pessoas se conhecem; então mentir é a forma mais fácil de ser pego. Algumas pessoas têm a tendência, em entrevistas de emprego, de aumentar os feitos para alcançar posições mais elevadas, mas especialistas afirmam que essa estratégia é ruim.

Elena Bajic frisa que é necessário ter cuidado na entrevista, porque os empregadores podem achar que o candidato estaria disposto a aceitar um trabalho que não seja adequado a ele, para sair o quanto antes, logo que algo mais apropriado aparecer:

— É muito importante ser específico, porque os empregadores não estão buscando qualquer candidato. Eles estão buscando o certo.

Fonte: Jornal O Globo

Quer transformar o estágio em emprego? Veja atitudes que devem ser evitadas

Ter no currículo a experiência de um estágio é algo que conta muitos pontos para quem está iniciando na vida profissional. Contudo, uma preocupação de quem faz estágio e está prestes a concluir o ensino superior diz respeito à efetivação no emprego: “Será que vão me contratar?”

Para ajudar na jornada de transformar o estágio em emprego, especialistas ouvidos pelo portal InfoMoney falam sobre as atitudes que devem ser evitadas pelos jovens profissionais.

Tenha calma
Por ser uma característica muito forte e presente nas novas gerações, os estagiários costumam chegar ao mercado de trabalho com muita pressa. Segundo a gerente da Cia de Talentos, Bruna Dias, um dos principais erros desses jovens é a impaciência, a vontade de pular etapas.

“O estágio é para que o jovem aprenda, evolua, mas muitos, com pouco tempo de estágio, já querem novas funções (…) É preciso que o estagiário entenda que há etapas, que as tarefas que ele exerce, quando não são feitas de forma adequada, impactam o restante da equipe (…) Ele precisa entender que, para crescer, o caminho é agilizar suas entregas para buscar outros direcionamentos”, explica.

A supervisora de processos do Ciee (Centro de Integração Empresa Escola), Noely David, concorda e completa: “movidos pela ansiedade, os jovens querem mudanças rápidas. Assim, ficam pedindo feedback constantemente, o que não é muito adequado. É preciso bom senso”, adverte.

Outros erros
Ainda de acordo com as especialistas, há outras atitudes que atrapalham as chances de efetivação no estágio. Uma delas, diz Bruna, é o medo de perguntar, de expor as dúvidas, atitude que, geralmente, diz ela, resulta no não alinhamento entre o trabalho realizado e aquele esperado pelo gestor.

A necessidade de aceitação faz com que os estagiários incorram em outro problema bastante comum, que é dar mais valor ao social do que ao desempenho como um todo. Assim, explica Noely, muitos estagiários deixam de lado a formalidade e o respeito à hierarquia, acabando utilizando linguagem inadequada, bajulando demais o chefe e passando dos limites de intimidade com os colegas.

No geral, lembram as especialistas, quem quer ser efetivado no estágio deve sempre buscar realizar suas tarefas da melhor maneira possível, não esquecendo, contudo, de ser pró-ativo; deve evitar reclamações, especialmente com os colegas (se tiver alguma, deve ser feita diretamente ao gestor), e deve lembrar que, ao contrário do que acontece nos bancos escolares, onde a avaliação é pontual, no mundo do trabalho, o profissional tem seu desempenho avaliado todos os dias. Além disso, deve buscar se destacar individualmente, mas lembrando que faz parte de uma equipe.


Fonte:
Infomoney

domingo, 18 de março de 2012

I Beba com Administração

O 'I Beba com Administração' foi realizado no dia 17, sábado, na ASSEC, em Pau dos Ferros. O evento foi para socializar as turmas de administração, e outros cursos, da FACEP e UERN. O público foi bastante satisfatório. 

A iniciativa foi de alunos da nossa turma (ADM FACEP 2011.1), mas os parabéns vão para TODOS aqueles que participaram do evento. Valeu, a segunda edição será no próximo período. :D

MAIS FOTOS AQUI

terça-feira, 13 de março de 2012

Franqueado ou Franqueador? Teste seu perfil.

Depois de estudar FRANQUIAS em Tópicos Emergentes da Administração, disciplina da professora Emmanuela Suzy, descubra se você tem perfil para abrir uma franquia ou se sua empresa pode se tornar uma franqueadora.





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Teste elaborado com o apoio do Grupo Bittencourt
Conteúdo: Nívea Terumi
Arte: Cyntia Ueda
Ilustração: Pedro Bottino

Recrutamento de pessoal – O que é e como funciona.

O recrutamento de pessoal é um método muito utilizado nas empresas para iniciar o processo de contratação de funcionários para diversas áreas e funções. É um conjunto de técnicas e procedimentos que tem por objetivo atrair candidatos interessados, potencialmente qualificados e capazes de assumirem cargos dentro de uma determinada organização. Através dele, a empresa divulga e oferece ao mercado de recursos humanos as oportunidades de emprego que pretende preencher.

Aqui falaremos um pouco sobre como funciona o recrutamento, seus tipos e funções, como divulgar vagas de emprego e muito mais.

COMO FUNCIONA

O processo de recrutamento de pessoal começa quando surge a necessidade de preenchimento de um ou mais postos de trabalho na empresa. O setor responsável recebe a solicitação de pessoal, geralmente com o perfil do candidato, experiência exigida, qualificações etc. Independente do tipo de empresa, é recomendado que o setor que irá realizar o recrutamento saiba exatamente qual é o tipo de profissional que a empresa está buscando. Não considerar todos os detalhes deste perfil pode comprometer o processo de contratação.

O processo de recrutamento de pessoal  precisa ser alimentado por fontes de recursos humanos que estejam interessados nas vagas disponíveis e também que preencham os pré-requisitos estabelecidos pelo RH da empresa. Para isto, é necessário que a empresa analise qual é a sua necessidade e qual a fonte (empresas, universidades, cursos técnicos etc.) que deseja explorar em cada processo seletivo. Quanto maior o número de candidatos recrutados, mais rico será o processo e maiores serão as chances de se encontrar o profissional ideal para aquela vaga.


As opções de fontes de profissionais a serem exploradas podem ser: recrutamento interno, recrutamento externo ou recrutamento misto.

Recrutamento Interno
Este tipo de recrutamento consiste na divulgação de vagas e busca de mão-de-obra dentro da própria empresa, contemplando apenas os funcionários que nela trabalham e que podem vir a ser aproveitados em outras vagas (novas ou antigas). Esta divulgação pode ser feita através de cartazes em locais de grande circulação de funcionários como copa, refeitório, corredores etc. Mas também pode ser feita através de e-mails, jornais eletrônicos de circulação interna e comunicados formais.

Uma das grandes vantagens de se utilizar este método é o baixo custo, uma vez que não se faz necessária a contratação de uma empresa especializada para realizar o processo de divulgação e contratação de pessoal. Outra grande vantagem é a valorização dos funcionários da empresa, uma vez que estes se sentem privilegiados por serem a primeira opção de contratação da empresa, e pelo fato de, muitas vezes, esta contratação ser configurada como uma promoção para o funcionário que troca de setor e função.

Já a desvantagem seria o circulo vicioso que se cria ao preencher uma vaga e vagar outra dentro da empresa, o que faz com que outro processo se faça necessário na maioria dos casos. Outro problema causado pelo recrutamento interno pode ser o baixo nível de oxigenação de talentos, uma vez que a empresa utiliza apenas as pessoas que já trabalham nela. Para resolver este problema, é indicada a utilização do recrutamento misto, que veremos adiante.


Recrutamento Externo

Este tipo de recrutamento consiste na divulgação de vagas em aberto de forma externa à empresa, ou seja, ela visa apenas os funcionários de outras empresas ou que estejam desempregados, desconsiderando seus próprios funcionários neste processo.

Nesta modalidade, que é a mais utilizada pelas empresas, são utilizados diversos meios de divulgação de vagas, como: contratação de consultorias em RH, cartazes em universidades, anúncios em jornais, revistas etc, e inclusive o arquivo de curriculos da empresa, abastecido em outros processos seletivos.

A grande vantagem do recrutamento externo é a possibilidade de manter contato com a maior variedade de perfis profissionais existentes no mercado, além de uma maior quantidade de candidatos sendo recrutados. As desvantagens ficam por conta dos custos elevados neste tipo de recrutamento, principalmente se a empresa contratar alguma consultoria em RH, por exemplo. Além, claro, de promover certa insatisfação em alguns colaboradores internos, por não serem utilizados neste processo seletivo.
Recrutamento Misto

Este tipo de recrutamento considera ambas as modalidades explicadas acima: o recrutamento interno e externo. Ou seja, é uma modalidade em que a empresa contratante vai em busca de candidatos às vagas em aberto dentro e fora da empresa, mesclando as formas de divulgação de vagas e captação de candidatos.

As vantagens ficam por conta de uma gama maior de candidatos a serem impactados pelos anúncios de vagas, bem como uma maior quantidade de curriculos captados. Esta variedade de perfis profissionais selecionados é muito importante para que os recrutadores encontrem sempre o perfil mais adequado para a vaga pretendida.

Ferramentas para divulgação de vagas
Para que o recrutamento de pessoal atinja seu objetivo, é importante que os profissionais de RH escolham bem as formas de divulgação das vagas em aberto. Por isso, deixamos abaixo uma lista com algumas ferramentas importantes que podem ajudá-lo a divulgar suas vagas de emprego, bem como obter boas fontes de curriculos de candidatos. Fique de olho:
  •     Instituições de Ensino (superior, técnico etc.);
  •     Sites relacionados ao foco do processo seletivo;
  •     Redes sociais (Twitter, Facebook, Orkut, Linkedin etc)
  •     Jornais impressos e mídias;
  •     Instituições diversas (Sindicatos, Ongs, Associações, Igrejas, eventos, etc);
  •     Anúncio(s) em empresas;
  •     Agências de Emprego, Consultorias de RH;
  •     Indicação feita porcandidatos ou funcionários;
  •     Indicação feita por empresas parceiras, fornecedores, clientes etc.;
  •     E muito mais.

Na verdade, não existe uma regra sobre qual ferramenta utilizar em cada caso, tudo dependerá da necessidade do recrutador e das possibilidades que determinado ambiente poderá gerar. Um exemplo: se você está precisando de um profissional de informática, será recomendável que sua empresa realize buscas em universidades com cursos relacionados à esta área e não em uma escola de enfermagem.

Os recursos financeiros da empresa e o tempo disponível também são determinantes para o tipo de divulgação e abordagem que será utilizado.

Fonte: Sobre ADM

I Beba com Administração

quarta-feira, 7 de março de 2012

Fundação Getulio Vargas oferece 37 cursos on-line grátis

A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet. 

Clique na imagem para ter acesso aos cursos.

Ministério Público do Rio Grande do Norte abre concurso para administradores

O Ministério Público do Rio Grande do Norte anunciou a abertura de concurso ofertando postos para os níveis superior e médio. São 32 vagas com remunerações de R$ 2.314,34 para o cargo de técnico e de R$ 3.306,20 para o cargo de analista..

O período de inscrições começa nesta sexta-feira (9) e vai até o dia 28 de março pelo site www.concursosfcc.com.br. O valor da taxa é de R$ 82,50 (técnico) ou R$ 167,50 (analista). As provas estão previstas para serem realizadas em 20 de maio na capital do Rio Grande do Norte, Natal.

Os candidatos para as vagas de analista devem ter graduação nas áreas de Administração, Engenharia Civil, Engenharia de Segurança no Trabalho, Inteligência , Arquitetura, Comunicação Social - Jjornalismo, Administrativa, Contabilidade, Diligências, Psicologia e Serviço social. Os postos para nível técnico são de Suporte Técnico e de Tecnologia da Informação.

As informações são do G1

O que é uma Empresa Júnior?

A Empresa Júnior  é uma associação civil sem fins lucrativos, formada e gerida por alunos de um curso superior, cujos principais objetivos são: fomentar o aprendizado prático do universitário em sua área de atuação; aproximar o mercado de trabalho das academias e os próprios, além de uma gestão autônoma em relação à direção da faculdade ou centro acadêmico. Com a elaboração de projetos de consultoria na área de formação dos alunos. As Empresas Juniores contemplam as necessidades de três clientes principais:


  1. Os alunos:  Que se utilizam da interação entre os membros da empresa e da troca de conhecimento e experiências para se desenvolverem pessoal, profissional e academicamente;
  2. As empresas: Que se beneficiam com os projetos desenvolvidos pelos alunos, cujas características são a alta qualidade dos trabalhos, garantida pela orientação dos professores, e o baixo investimento, uma vez que as empresas juniores não visam o lucro. Assim, as empresas conseguem bons projetos a um custo muito baixo;
  3. As universidades: Que são favorecidas pelo retorno em imagem institucional, garantido pela divulgação que as Empresas Juniores necessariamente fazem ao seu nome. As Universidades que investem nas Empresas Juniores tem o retorno de imagem e, também, um retorno no que diz respeito à atração de novas parcerias, alunos e clientes (no caso de prestação de consultorias etc).

terça-feira, 6 de março de 2012

Qualquer empresa deve ter perfis em redes sociais?




Que a internet é um meio de uso universal e indiscriminado não há o que discutir, ninguém é impedido de estar presente de qual forma desejar. Não há restrições para abrir um perfil em ferramentas como Twitter, Facebook ou um blog no Wordpress. Claro que todas tem lá suas políticas, mas salvo em casos de abuso ou que incidam em comportamento criminoso, qualquer pessoa ou empresa pode ter seu espaço. Mas fica a dúvida: qualquer empresa deve, necessariamente, estar presente? A resposta para essa questão se dá através de análise de alguns pontos cruciais, são eles:

Maturidade
Estar presente significa, de certo modo, estar exposto. A exposição traz à marca ou empresa, ônus e bônus, dependendo da forma com que as críticas, sugestões e elogios são encarados. Todos gostam de elogios, alguns apreciam sugestões, mas raramente surge aquele que aprende com as críticas. É preciso ter muita maturidade para tirar proveito delas e também com as respostas que serão dadas.

Competência
Como em qualquer outro meio, o digital também precisa de uma análise franca quanto a competência dos envolvidos no comando dos canais. Ter uma equipe própria ou terceirizar o controle do canais não é um problema, desde que, se tenha todo o cuidado na escolha, no treinamento (quando interno) e nas diretrizes que a empresa deseja.

Os profissionais escolhidos devem ser orientados quanto a forma e modo, contudo, mais do que entender das ferramentas, devem estar aptos para se relacionar com pessoas em todos os estados emocionais e de diferentes níveis culturais.

Visão
Se a empresa tem como visão que a internet nada mais é do que uma forma de gastar recursos, não faz o menor sentido realizar investimentos. As ferramentas digitais nada mais são do que um meio para algo, se visto de outra forma, qualquer investimento não será nada mais do que mais uma despesa. Ter um perfil no twitter serve para pesquisar, informar, disseminar e se relacionar. Quando bem trabalhados os canais podem ajudar na retenção de consumidores insatisfeitos, na captação de novos e na construção de valor agregado para os atuais.

Planejamento
Ao abrir uma fanpage no Facebook ou um perfil no Twitter suponho que você tenha algo a dizer para o mundo. E não acredito que seja "Vendo Monza 92. 4 Portas" ou "Acabei de pedir uma pizza para o pessoal do escritório".Planejar o conteúdo com antecedência impede que problemas aconteçam. Recomendo estudar o calendário de atividades que interessa ao público consumidor, misturar com conteúdo propositivo e também com o que interessa à empresa, claro. Convém estipular dias e horários para publicação e forma de abordagem aos temas. Também é necessário pensar na informação como uma história a ser contada, com etapas definidas. Recomendo planejar detalhadamente os próximos 30 dias de operação e de grosso modo, os próximos 6 meses.

Metodologia
Estabelecer o relacionamento através dos canais é o resultado de um trabalho árduo que exige dedicação e metodologia. Se o canal não é tratado com a seriedade que precisa, não será levado a sério pelos espectadores.Ao adentrar esse mundo a empresa deve estar ciente de que a operação deve seguir um padrão contínuo, basicamente definido em: pesquisa, produção, publicação, interação, monitoramento.

Qualquer empresa deve ter Facebook ou Twitter?
Respondendo de forma simples, não. Recomendo somente para aquelas que entendem o processo da comunicação, têm estrutura para trabalhar os canais, têm visão de investimento, se planejam e têm metodologia estruturada.Não é a atividade da empresa que determina a sua presença online, tanto faz se é uma padaria ou um fabricante multinacional de automóveis, o principal é entender que não existe almoço grátis.


Por Marcelo Vitorino

domingo, 4 de março de 2012

Bom-humor: a nova tendência do empreendedorismo social.



Christina Xu é uma daquelas pessoas que, com poucas palavras e algumas piadas sinceras, consegue transformar qualquer ouvinte em um empreendedor social. Atualmente colaboradora da BreadPig, plataforma de venda de produtos geeks, ela possui um currículo extenso na área social e tecnológica, sendo diretora-fundadora do Institute on Higher Awesome Studies da Awesome Foundation ,organização sem fins lucrativos dedicada a incentivar boas ideias ao redor do mundo, e co-fundadora do ROFLCon, conferência de internet do MIT.

Christina esteve no Brasil em fevereiro, quando participou da Campus Party e do Social Media Week, com apresentações marcadas por uma mensagem inspiradora: o humor e a tecnologia podem salvar o mundo. “Uma parte importante na tentativa de melhorar o mundo com a ajuda das mídias sociais é reunir pessoas e fazer com que elas fiquem animadas em realizar algo em comum”, afirma.

E porque o humor é uma ferramenta tão importante nesse processo? Christina listou alguns pontos fortes. Para ela, o humor é um formato geralmente fácil de entender e difícil de censurar, sendo uma boa alternativa para aliviar o peso de temas mais sensíveis e difíceis. Basta observar sites como o 9gag e o número de páginas humorísticas no Facebook para entender o que ela está falando.

Além deles, os próprios BreadPig e Awesome Foundation são bons exemplos de humor sem apelação como ferramenta de empreendedorismo social. O primeiro vende objetos geeks – como histórias em quadrinhos e camisetas – e converte os lucros para ações sociais como construção de escolas em países pobres. O segundo utiliza um sistema de crowdfunding para realizar projetos de tecnologia com impacto social, como a criação de um satélite caseiro que registra imagens de derramamentos de óleo no Golfo do México.

Você acha que o humor utilizado em campanhas sociais de empresas e instituições continua sendo um tabu?
CX: Acredito que isso ainda ocorra um pouco. Mas não é motivo para que as pessoas parem de tentar. Embora muitas organizações sociais realizem trabalhos sérios, elas continuam apresentando campanhas que mostram imagens chocantes de crianças famintas e desamparadas. Essa forma de tentar chocar está sendo conhecida como “pornô da pobreza” (poverty porn).

Quais são as origens disso?
CX: Isso vem de um histórico distorcido da filantropia, baseada em uma noção de que essas pessoas que precisam de ajudam não sabem o que é preciso fazer para consegui-la. É algo relacionado a ajudar assumindo o controle. E isso tem se mostrado como uma péssima estratégia.

Quais seriam bons passos iniciais para começar a usar o humor em um projeto social?
CX: Tente direcionar o humor para as pessoas que você quer atingir em vez daquelas que você quer ajudar. É necessário criar um clima de humor permanente, seja em eventos que você produz, seja nas redes sociais. É a melhor maneira para engajar pessoas e consumidores em torno de uma causa. Isso faz com que as pessoas encarem projetos sociais como algo dinâmico, sejam eles de empresas ou de instituições. Basicamente, faça tudo de um jeito mais divertido.

E o papel das mídias sociais nesse processo?
CX: Muitas das ONGs e empreendimentos sociais americanos já começaram a mostrar o senso de humor dentro desses canais. Há alguns meses atrás, alguém da Cruz Vermelha tuitou que ia beber muito na festa de fim de ano, só que ele fez isso na conta da organização. Em vez de demiti-lo, a instituição simplesmente admitiu o erro e ainda tentou passar uma mensagem divertida sobre beber responsavelmente.

sábado, 3 de março de 2012

Empreendedorismo é inspiração



É possível aprender a ser empreendedor? Muitos dizem que não. Empreendedorismo nasce com a pessoa: a vontade de realizar, transformar, criar são características difíceis de ensinar. Mas possíveis de serem inspiradas.
Por isso, cada vez que assisto a uma apresentação de empreendedores, trato de abstrair o que falam e presto atenção em como falam: a empolgação, o raciocínio, a forma como compartilham suas ideias. Os empreendedores são capazes de transmitir o que não se aprende em manuais: o entusiasmo.


E as trajetórias de sucesso apresentam todos os ingredientes para uma boa história: dificuldades, sonhos, coragem, superação e sorte. E os empreendedores protagonistas são capazes de dar sentido a isto em uma história muito bem amarrada, que encanta quem pretende seguir os mesmos caminhos.

Por isso, não tem livro ou fórmula que inspire melhor o empreendedorismo. O melhor jeito é ter disposição para ouvir e aprender. Com uma matéria-prima como esta é possível tirar uma ideia da gaveta e partir para a ação.